Vertigem fóbica ou psicogênica : O que é, causas e tratamento

É bastante comum que os médicos sejam consultados por tonturas. Esse termo coloquial geralmente se refere a situações muito diversas que vão desde a instabilidade da marcha até desmaios, desmaios, visão turva ou a própria vertigem.

Muitos profissionais de saúde mental também são questionados sobre esse tipo de doença, seja como efeito colateral do uso de medicamentos ou até mesmo como mais um sintoma dentro dos transtornos mentais.

Por todas essas razões, hoje vamos nos concentrar em explicar em que consiste a vertigem fóbica, também chamada de vertigem psicogênica ou pseudovertigem.

O que é vertigem?

A vertigem é uma ilusão de rotação temporária que piora com o movimento da cabeça. Geralmente é devido a uma assimetria na atividade dos neurônios dos núcleos vestibulares nos lados direito e esquerdo.

Causas de vertigem

As causas mais frequentes do aparecimento de vertigens são:

Fisiológicas: ocorrem quando há alteração nas informações coletadas por qualquer um dos três sistemas fisiológicos que intervêm na manutenção do equilíbrio, postura e coordenação.

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Patológicas: lesões no sistema visual, no sistema somatossensorial ou vestibular ou em seus circuitos de integração.

Vestibulares: é a mais frequente e geralmente vem acompanhada de náuseas, nistagmo, instabilidade e ataxia da marcha. Geralmente são causadas por lesões do sistema vestibular, seja em sua localização periférica (labirinto) ou central (tronco encefálico e/ou cerebelo).

Tipos mais comuns de vertigem

Entre os tipos de vertigem mais comuns e frequentes podemos diferenciar:

– Vertigem posicional paroxística benigna.

– Doença de Ménière.

– Neurite vestibular.

– Compressão vascular do VIII nervo craniano.

– Vertigem psicogênica.

O que é vertigem psicogênica?

A vertigem posicional fóbica é na verdade uma forma de pseudovertigem. É uma alteração na qual sujeitos frequentemente com transtornos de ansiedade relatam alterações de equilíbrio com a ilusão de movimento, instabilidade ou insegurança ao sentar ou caminhar em determinadas situações.

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Este tipo de vertigem deve ser sempre lembrado, pois é uma alteração que representa cerca de 20-50% dos casos consultados.

Também é importante diferenciá-la da hiperventilação que ocorre frequentemente em transtornos de ansiedade e ataques de pânico. Esta hiperventilação também pode causar uma sensação de tontura.

Além disso, os pacientes com vertigem podem, em particular, se não tratados adequadamente, desenvolver sintomas agudos de ansiedade que dificultam o diagnóstico.


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Tratamento da vertigem fóbica

Em geral, a vertigem psicogênica costuma diminuir ao explicar ao paciente a origem do transtorno. Ou seja, com psicoeducação. No entanto, algumas vezes é necessário o uso de técnicas de reabilitação comportamental ou vestibular.

A reabilitação vestibular envolve ensinar os pacientes a fazer movimentos lentos, depois mais rápidos, da cabeça no início. Dessa forma, o sistema vestibular é estimulado e aumenta a compensação central da assimetria de informações provenientes do aparelho vestibular periférico.

Ao mesmo tempo, são realizados exercícios que incluem movimentos oculares e alterações posturais, promovendo a recuperação dos reflexos vestíbulo-oculares e vestíbulo-espinais.

A princípio, esses exercícios desencadeiam sintomas de desequilíbrio. No entanto, com a prática, os pacientes se habituam a mudanças de posição e movimentos que inicialmente causavam tontura.

Em muitas ocasiões, além dos benefícios fisiológicos, são obtidos benefícios psicológicos. Isso porque quando a tontura está associada à ansiedade excessiva ou à evitação de certas atividades, podem ser utilizadas técnicas de relaxamento, controle respiratório ou comportamentais, que se mostraram úteis no tratamento do pânico e da agorafobia.


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